Águaaaaaaa!!!
coded by ctellier | tags: review, running | Posted On domingo, 9 de setembro de 2012 at 14:46
meteorologia: sol e calor
pecado da gula: cachorro quente
teor alcoolico: nada ainda
audio: add_0875
video: cabine literária 68
Não tenho a intenção de discutir a importância da hidratação durante a atividade física. Todo corredor sabe o quanto é importante. Também não pretendo discutir sobre qual é a frequência ideal de ingestão de líquidos - se é preciso beber antes da sede ou apenas quando ela aparece. E nem afirmar nada sobre o que é melhor ingerir - água ou isotônicos. Meu intuito é falar sobre o aspecto prático da hidratação: como levar a água, ou o que quer que o corredor pretende beber.
Para quem treina indoor, isso simplesmente não é um problema. Toda esteira tem um porta-squeeze e, mesmo que não tivesse, bastaria deixar a garrafinha ao lado dela e beber a qualquer momento ou interromper o treino por alguns minutos e ir até o bebedouro.
Mas para quem treina na rua na maior parte das vezes - e eu me incluo - isso costuma ser um problema. Em treinos curtos, não sinto muita falta. Até uns 8 km, faço numa boa. A partir disso, sem condições. Sei de corredores que aguentam correr uma distância maior sem hidratar, mas não sei se pode-se considerar uma atitude muito saudável.
As opções são variadas. Para quem treina com uma assessoria, é possível ir ao parque ou à USP aos sábados e fazer uso dos "postos de hidratação" estrategicamente colocados. Mesmo para quem não treina com assessoria, há sempre a opção dos bebedouros. Eu treino com uma assessoria, mas, ultimamente, não estou com muita paciência para ficar dando voltas e mais voltas num parque ou mesmo na USP. Acabei optando por correr na rua mesmo, usando o Garmin para contabilizar a distância - e torcendo para que ele não trave ou desligue no meio do caminho.
Fazendo isso, não só eu mas outros corredores também nos vemos frente a uma decisão a ser tomada: como hidratar-se? Basicamente, acho que há quatro maneiras:
Não tenho a pretensão de afirmar que um outro método seja melhor. Vou falar sobre o que funciona para mim. Vamos às minhas considerações sobre cada uma das alternativas:
Finalizando, nas minhas corridas longas na rua, optei por uma combinação dinheiro + squeeze (o da Fuel Belt). Ontem, por exemplo, levei-o preenchido com Enduroxx. Quando esvaziou, parei numa padaria e comprei uma garrafa d'água de 500ml. Bebi metade na hora e enchi o squeeze. Cheguei ao Ibirapuera, tomei uma água de côco, enchi novamente o squeeze num bebedouro e coloquei a pastilha de Suum. Deu certinho, não fiquei com o tanque seco em nenhum momento.
pecado da gula: cachorro quente
teor alcoolico: nada ainda
audio: add_0875
video: cabine literária 68
Não tenho a intenção de discutir a importância da hidratação durante a atividade física. Todo corredor sabe o quanto é importante. Também não pretendo discutir sobre qual é a frequência ideal de ingestão de líquidos - se é preciso beber antes da sede ou apenas quando ela aparece. E nem afirmar nada sobre o que é melhor ingerir - água ou isotônicos. Meu intuito é falar sobre o aspecto prático da hidratação: como levar a água, ou o que quer que o corredor pretende beber.
Para quem treina indoor, isso simplesmente não é um problema. Toda esteira tem um porta-squeeze e, mesmo que não tivesse, bastaria deixar a garrafinha ao lado dela e beber a qualquer momento ou interromper o treino por alguns minutos e ir até o bebedouro.
Mas para quem treina na rua na maior parte das vezes - e eu me incluo - isso costuma ser um problema. Em treinos curtos, não sinto muita falta. Até uns 8 km, faço numa boa. A partir disso, sem condições. Sei de corredores que aguentam correr uma distância maior sem hidratar, mas não sei se pode-se considerar uma atitude muito saudável.
As opções são variadas. Para quem treina com uma assessoria, é possível ir ao parque ou à USP aos sábados e fazer uso dos "postos de hidratação" estrategicamente colocados. Mesmo para quem não treina com assessoria, há sempre a opção dos bebedouros. Eu treino com uma assessoria, mas, ultimamente, não estou com muita paciência para ficar dando voltas e mais voltas num parque ou mesmo na USP. Acabei optando por correr na rua mesmo, usando o Garmin para contabilizar a distância - e torcendo para que ele não trave ou desligue no meio do caminho.
![]() | ![]() | ![]() |
- usar um cinto de hidratação;
- usar uma mochila de hidratação;
- levar um squeeze;
- não levar nada para beber, mas levar dinheiro e ir parando para comprar água e/ou isotônico no meio do percurso.
![]() | ![]() | ![]() |
- cinto de hidratação
Já havia tentado usar um daqueles com uma garrafinha de 750ml. Não gostei, chacoalhava demais e a garrafinha, que deveria permanacer para trás, vinha sacolejando e volta-e-meia já estava na frente. Pensei depois num daqueles com várias garrafinhas pequenas, até 200ml. Testei numa loja e também não gostei. Não chacoalhava tanto quanto o outro modelo, mas ainda assim me incomodava.
Descartado.
- mochila de hidratação
Nunca foi realmente uma opção para mim. Porém, já que havia ganho uma no WBT (World Bike Tour), pensei que não faria mal algum experimentar. Testei e também não gostei. Eu não sou muito alta e não consegui ajustar a mochila de modo que ficasse bem justa ao corpo, sem ficar chacoalhando muito. E tem o agravante de que, por eu correr sempre usando regatas, as alças ficavam incomodando.
Descartada.
- dinheiro
Aparentemente, o mais prático. Mas tem o inconveniente de que é necessário planejar o percurso a fim de passar por padarias, botecos e similares e fazer o pit-stop de hidratação. Além disso, há quem não goste de fazer essas paradinhas no meio do treino,mas eu não me incomodo.
- squeeze
Sempre me pareceu a melhor opção. Eu tinha um porta-garrafa da Asics, que eu não usava com a garrafinha que acompanha, mas com uma da Reebok. Ela é mais estreita e mais confortável de segurar, já que não tenho mãos grandes. E eis que vejo, por acaso, a garrafinha Fuel Belt com suporte pra mão anunciada no Mercado Livre (a de bolso laranjinha na foto). Pelas fotos, parecia bem mais "anatômica" do que a que eu vinha usando até agora. E já que o preço não era uma exorbitância - R$ 49,00 -, comprei. Chegou no meio da semana e estreei ontem no longão.
Aprovada 100%. Ótimo encaixe. Na minha mão, que é pequena, ficou super bem ajustado. Como o suporte tem regulagem, acredito que para mãos maiores o ajuste também fique bom. O formato da garrafa beira a perfeição, já que a mão fica numa posição bem natural ao segurá-la. E, muito importante, não é preciso "fazer força" para carregar a garrafa, pois o suporte a prende à mão quase como uma extensão do nosso corpo. O suporte tem um bolso maior com zíper e um outro menor com velcro. No primeiro cabem dinheiro, chaves, documentos e similares. E o segunto foi projetado possivelmente para moedas - mas eu usei para levar uma pastilha de Suum.
Finalizando, nas minhas corridas longas na rua, optei por uma combinação dinheiro + squeeze (o da Fuel Belt). Ontem, por exemplo, levei-o preenchido com Enduroxx. Quando esvaziou, parei numa padaria e comprei uma garrafa d'água de 500ml. Bebi metade na hora e enchi o squeeze. Cheguei ao Ibirapuera, tomei uma água de côco, enchi novamente o squeeze num bebedouro e coloquei a pastilha de Suum. Deu certinho, não fiquei com o tanque seco em nenhum momento.
Ola,
Teu post veio bem a calhar! Tenho os mesmos problemas que tu com relacao a hidratacao. Estou pensando em aposentar meu cinto da track and field e gostei da opcao que destes.
Abc
@Ms Harkins
Olá, que bom que o post foi útil :-)
Obrigada pela visita e pelo comentário. Volte sempre!
Abs