Rosa

coded by ctellier | tags: | Posted On sábado, 5 de junho de 2010 at 18:54

"Rosa é a flor feminina que se dá toda e tanto que para ela só resta a alegria de ter se dado. Seu perfume é mistério doido. Quando profundamente aspirada toca no fundo íntimo do coração e deixa o interior do corpo inteiro perfumado. O modo de ela se abrir em mulher é belíssimo..."

Clarice Lispector, in Água Viva

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Lego! Prince of Persia

coded by ctellier | tags: | Posted On at 15:45

meteorologia: dia típico de outono
pecado da gula: pastel de feira
teor alcoolico: 2 itaipavas (até agora)
audio: nerdcast #212
video: milk

Enquanto não vou assistir à versão cinematográfica, me divirto com a versão Lego. Com narração de Jake Gyllenhaal. Sensacional.


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"See you in another life, brotha"

coded by ctellier | tags: , | Posted On quinta-feira, 3 de junho de 2010 at 20:01

meteorologia: friozinho chato
pecado da gula: lasanha
teor alcoolico: algumas stella artois
audio: dudecast #55
video: fargo


The end

Foi bom, mas foi ruim.

Não direi que perdi meu tempo durante 6 anos, pois me nego a avaliar toda a série apenas pelo seu último episódio, aliás, pelos últimos 20 minutos desse episódio. Não deixei de gostar, continuo gostando muito. Quando o box da 6a.temporada chegar as lojas (e dali diretamente para minha prateleira de dvds), certamente vai rolar uma maratona Lost aqui em casa. Mas sou incapaz de afirmar que o final me agradou. O episódio não foi ruim mas, sinceramente, fiquei decepcionada. Achei um epílogo simplista demais, quase simplório, para uma série tão "mega-boga", repleta de referências pop, científicas, filosóficas, e que mudou a maneira de acompanharmos seriados. Honestamente, não foi digno do evento televisivo (e cross-media) que a série se tornou.

OK, a série era sobre pessoas. OK, o importante era a jornada dos personagens. OK, a ilha e seus mistérios eram apenas o McGuffin. Mas desprezar tantos elementos narrativos interessantes e optar pelo caminho mais fácil, no meu entender foi um desrespeito à inteligência dos milhares de fãs que despenderam boa parte do seu tempo tecendo teorias e analisando cada pormenor da estória. Pecado de outras produções contemporâneas, por que não confiar totalmente na força da construção dos personagens e na solidez da narrativa? Por que recorrer a um apelativo discurso religioso? Lost não precisava disso para assegurar a profundidade do seu roteiro. Não necessitava de um discurso legitimador para não ser considerada just entertainment.
Não me incomoda o fato de tantas perguntas terem ficado sem resposta. Mesmo porque provavelmente se tivessem sido dadas, agradariam a uns e desagradariam a outros. O final em aberto dá a brecha para que os aficcionados continuem discutindo teorias e levantando hipóteses. A série terminou, mas Lost continua aí.
Que me desculpem os que gostaram do final, mas eu me senti ludibriada.

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