O desafio dos 100 livros - 7a.dezena

coded by ctellier | tags: , | Posted On sábado, 16 de junho de 2012 at 11:47

meteorologia: ensolarado
pecado da gula: pão de queijo
teor alcoolico: nada ainda
audio: podcast cinema em cena
video: true blood

Continuando a lista iniciada neste post, mais 10 livros:

61Um livro cujo o final não agradou
Rosinha, minha canoa - José Mauro de Vasconcelos
62Um livro que ficou na cabeça
Fahrenheit 451 - Ray Bradbury
63Um livro que tenha uma frase de efeito - cite a frase
Grande Sertão: Veredas - Guimarães Rosa

“O senhor… mire e veja: o mais importante e bonito, do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior.”
64Um Livro de paródia
O xangô de Baker Street - Jô Soares
65Um livro de enredo simples
Viagem ao centro da Terra - Jules Verne
66Um livro que tenha um personagem que lembre alguém de sua familia ou algum conhecido
Reinações de Narizinho - Monteiro Lobato
67Um livro que a narração seja feita por um personagem criança
O menino do pijama listrado - John Boyne
68Um livro que tenha continuação
Harry Potter e a pedra filosofal - J.K.Rowling
69Um livro com mensagem subliminar
Alice no país das maravilhas - Lewis Carroll
70Um Livro que tenha algum personagem com psicológico alterado
O homem duplo - Philip K.Dick


Veja também as dezenas anteriores:

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Em ritmo de corrida

coded by ctellier | tags: | Posted On sexta-feira, 15 de junho de 2012 at 14:46

meteorologia: meio nublado
pecado da gula: pão na chapa com manteiga
teor alcoolico: nada ainda
audio: nerdcast #315
video: true blood

Dias atrás, lendo este post no blog "Diário de uma corredora", peguei a indicação de um site que foi direto pra minha lista de favoritos: jog.fm. Um conceito super simples: o usuário digita o pace desejado e o sistema do site lista várias músicas, de vários estilos, que se encaixam nesse ritmo. Conforme o site, serve para andar, correr ou pedalar.

Tenho instalado no meu notebook, um software que mede o BPM (batimento por minuto) das músicas. Porém, convenhamos, é bem cansativo - para não dizer "chato" - selecionar as músicas uma a uma e fazê-las passar pelo software. Com uma dificuldade a mais: preciso saber que 165 bpm corresponde a um pace de mais ou menos 5:20/km. Lógico que depois de algum tempo de uso, acabamos decorando a tabelinha de conversão. Mas mesmo assim, simplesmente digitar o pace e dar OK, é muito mais rápido e eficiente. Sobra tempo para ouvir e escolher (ou não) músicas que não temos o hábito de incluir nas playlists. E, como já escrevi em outro post, variar a playlist é uma das muitas maneiras de manter a motivação nos treinos.

Explorei o site, digitando paces variados e observando o resultado. E duas descobertas agradáveis ocorreram:
  • Várias músicas que eu usualmente colocava no meu mp3 player apareciam nas listas (comprovando minha noção de ritmo).
  • A possibilidade de filtrar por gênero musical abriu novas perspectivas e não sosseguei enquanto não montei minha playlist para a prova do próximo domingo - veja/ouça aqui.

Para os mais preguiçosos, há a possibilidade de pesquisar playlists prontas. Mas eu preferi montar a minha a partir do zero.

Lógico que não é possível o site englobar todas as opções musicais do mercado. Mas é uma ajuda e tanto na hora de variar a playlist. Acredito que, assim como eu, a maioria dos corredores que ouve música enquanto treina enjoa das playlists em algum momento. Este site foi feito sob medida para acabar com isso.





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Drops duplo

coded by ctellier | tags: , | Posted On domingo, 10 de junho de 2012 at 20:48

meteorologia: finalmente a chuva parou
pecado da gula: arroz, muito arroz
teor alcoolico: 1 stella artois
audio: contra relógio no ar #55
video: roland garros

Totalmente sem qualquer intenção, acabei assistindo a dois filmes com temáticas totalmente diferentes mas com um detalhe em comum. Em ambos, os protagonistas são adolescentes obrigados a se virarem sozinhos - sem os pais - por motivos diversos. E, em ambos, "se virar sozinho" significa cuidar de si próprio, da casa onde mora e ainda simular a presença de um (ou mais) adulto(s) responsável(is) por eles. E a semelhança termina aí. Os filmes são bem diferentes na concepção, na qualidade do roteiro, na atuação dos protagonistas, enfim, no resultado como um todo. Enquanto um é aterrorizante, o outro é simplesmente assistível.

The little girl who lives down the lane - 1976
(A garota do fim da rua)
Direção: Nicolas Gessner
Roteiro: Laird Koenig

Protagonizado por Jodie Foster do alto de seus 14 anos de idade - apenas um ano mais velha que sua personagem, Rynn Jacobs - é um thriller bastante bem sucedido. Interessante perceber que Foster, nessa idade, já tinha talento suficiente para segurar um filme, sem que em qualquer momento seja necessário desculpar alguma falha de atuação devido à sua pouca idade.
Rynn vive sozinha na casa do pai, numa cidadezinha do interior. Sempre que algum intrometido quer saber do pai, ela faz uso de uma das várias desculpas possíveis - ele está dormindo, ele está trabalhando e não quer ser incomodado, ele está em New York com seu editor. Apesar de este ser um detalhe que mereceria ser descoberto ao mesmo tempo que o personagem de Scott Jacoby, Mario, o único amigo de Rynn, todas as sinopses praticamente entregam o fato de que ele, o pai, está morto. Complementando o clima assustador, temos Martin Sheen como Frank Hallet, "o" pervertido da cidade, numa atuação que deixa o espectador com náuseas ao ver um personagem tão asqueroso.


Saint Ralph - 2004
(Em Busca de um Milagre)
Direção e roteiro: Michael McGowan

Ralph Walker (Adam Butcher) é um garoto de 14 anos que mora sozinho na casa dos pais. O pai morreu na guerra e a mãe está hospitalizada, em coma. Finge, para os outros, que os avós estão se ocupando dele. Com os hormônios em ebulição, é presença constante na sala do reitor do colégio católico em que estuda. Ao ser inscrito (como punição) no time de cross-country da escola, descobre seu talento para corrida. Resolve então que vai correr - e ganhar - a maratona de Boston, enxergando nisso a possibilidade de conseguir um milagre a fim de fazer sua mãe despertar do coma. Oscilando entre o drama e a comédia, é um filme morno. Apesar da temática de corrida - que foi o que me fez assisti-lo - fiquei entediada devido à falta de criatividade do roteiro e à previsibilidade da estória. E a falta de carisma do protagonista também não ajuda.
Certamente não era este o intuito do diretor, mas o filme não consegue ser eficaz nem como filme motivacional. Nesse quesito, "Children of heaven" (que também não foi feito com essa intenção) é muito mais eficiente.

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