Que mal tem?

coded by ctellier | tags: | Posted On sábado, 23 de julho de 2011 at 14:27

meteorologia: frio de novo
pecado da gula: pão na chapa com manteiga
teor alcoolico: nada ainda
audio: void podcast #006
video: muppet show

Dia de treino longo não tem jeito, passa-se o dia todo com fome. Mesmo com um lanche pós-treino bem substancioso, aquela larica nos persegue pelo restante do dia (e da noite). E, dificilmente, a gente não pensa em consumir algo beeeem calórico. Afinal, depois de gastar energia correndo por 15, 20, 30km, a gente merece, certo? Nem tanto. Mas de vez em quando, que mal tem? E já que não dá pra comer tudo, resta ficar babando de vontade ao olhar as fotos. Segue uma lista das delícias doces que eu mais gosto.

  • Pudim de leite
    Simplesmente irresistível.








  • Quindim
    Um vício.









  • Sorvete
    Qualquer sabor, mas o de chocolate é invencível.









  • Profiteroles
    Em muitas docerias, são recheadas com chantilly. Mas eu prefiro as recheadas com creme de baunilha.







  • Torta de maçã
    Sabor de infância.











  • Mousse de chocolate amargo
    Essa não dá pra enjoar de comer.










  • Apple strudel
    Difícil encontrar um feito com a massa original ultra-fina.









  • Crêpes Suzette
    Pena que os garçons não as flabam mais na nossa frente. Perderam o charme.












  • Brigadeiro
    Único docinho que não pode faltar em festa de aniversário.











  • Torta de morango
    Qualquer doce com morango é delicioso, mas a torta... hmmmmm









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Preciosa

coded by ctellier | tags: | Posted On terça-feira, 19 de julho de 2011 at 15:51

meteorologia: nublado, um pouco de sol
pecado da gula: sorvete de chocolate
teor alcoolico: nada ainda
audio: contra-relógio no ar #11

"Toda folha de grama tem seu Anjo que se curva sobre ela e sussurra: 'Cresce, cresce'"
(Talmude)

Push, Sapphire

Já há algum tempo estou para assistir ao filme e, por um motivo ou outro, acabo por não fazê-lo. Numa das minhas visitas à Livraria Cultura (ah, o paraíso dos bibliófilos), vi o livro no qual ele se baseia em exibição numa das prateleiras. E, como integrante cativa do grupo de LCCA (Leitores Compradores Compulsivos Anônimos), não neguei meu vício e prontamente o adquiri. Ainda não assisti ao filme, portanto nenhuma comparação entre um e outro será feita. Não agora.

“Claireece Precious Jones é obesa, analfabeta e está grávida pela segunda vez do próprio pai. Vítima de constantes abusos físicos e psicológicos por parte da mãe, alimenta a esperança de melhorar sua vida e a da filha. O encontro com uma professora batalhadora a apresentará a um mundo novo.”

O trecho acima é uma parte do texto impresso na contra-capa do livro. Por si só, já é chocante. E a estória toda é tão chocante e depressiva que chega a parecer inverossímil, pura ficção, mas não é. Segundo a autora, é quase tudo verdade. Parcela da sua experiência como professora num abrigo para mulheres no Harlem. O que torna a leitura ainda mais perturbadora. Saber que as situações descritas ali fizeram (fazem) parte da realidade dessas mulheres não é sensação das mais agradáveis. Gera um desconforto que persiste mesmo depois pausarmos a leitura. Há que ter estômago para ler.

Narrado em 1ª. pessoa, a linguagem do livro reproduz o linguajar chulo e gramaticalmente pobre da personagem. Para quem, como eu, preza pelo cuidado com a última flor do Lácio, acompanhar os erros de grafia e concordância é algo muito, muito incômodo a princípio. Mas é essencial para nos fazer mergulhar e entender o mundo da personagem. Suas dificuldades, seus problemas, seus medos, seus anseios. E não apenas isso. Acompanhamos a evolução, o crescimento da personagem através da progressão da linguagem, que se torna cada vez mais próxima da norma culta à medida que avançamos na leitura, à medida que a personagem se descobre como pessoa.

Ao mesmo tempo que a estória nos deixa indignados pela situação precária de Precious, é gratificante, quase mágico, ver o poder da leitura, da descoberta das palavras. O quanto isso afeta positivamente a auto-estima daquelas mulheres, meninas-mulheres, tentando libertar-se do “mundo-cão” em que viveram desde sempre.

Para quem prefere, como eu, ler o livro antes de assistir ao filme, ter a foto da protagonista na capa não é algo que agrade muito. Uma parte da diversão de ler um livro perde-se com isso, pois fica impossível construir imageticamente os personagens. Apesar disso, quem se aventurar pela narrativa, dificilmente se arrependerá. Não é uma leitura fácil. Tanto pelo teor da estória, como pela linguagem. Não espere finais felizes, afinal não é ficção. Mas, ao invés de um dramalhão, é uma estória intensa e visceral, que conquista e prende o leitor do início ao fim.

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De volta ao ritmo

coded by ctellier | tags: | Posted On segunda-feira, 18 de julho de 2011 at 14:04

meteorologia: nublado
pecado da gula: haagen-dasz doce de leite
teor alcoolico: nada ainda
audio: radiofobia #61

Não costumo escrever relatos das provas de que participo. Exceção feita à minha primeira participação numa maratona que, mesmo assim, foi breve apesar da longa distância. E não o faço por vários motivos:

  • Apesar de ser um dos meus interesses, acredito que não o seja da maioria dos (poucos) leitores do blog. Sendo assim, escrevo poucos posts sobre corrida e, ao fazê-lo, na medida do possível, tento que sejam pouco específicos. Ou melhor, que também façam sentido ao serem lidos por praticantes de alguma outra modalidade.
  • Eu mesma não sou leitora assídua de relatos de corrida. Leio vez ou outra, mas em geral de provas “extremas”, do tipo Comrades e outras ultramaratonas. Reconheço que é um tipo de leitura que não me atrai muito.
  • Ao menos para mim, apesar dos diferentes percursos e graus de dificuldade, as provas são bastante similares. Com apenas uma ou outra particularidade. Entendo que para outros corredores possa não ser assim, cada prova sendo única e diferenciada. Mas não é como eu me sinto. E, sendo assim, não tenho vontade de descrever minha participação em cada uma delas.
  • E, se tivesse essa vontade e/ou necessidade, o mais coerente seria iniciar um blog onde eu apenas falasse de assuntos relativos à pratica da corrida. E não tenho interesse nisso. Prefiro manter a corrida como um dos assuntos esporádicos deste blog.

Mas, eventualmente, como hoje, sinto a necessidade de dividir algumas impressões. Principalmente porque há algum tempo não sentia tanta satisfação ao terminar uma prova. No caso, a 2ª.etapa do Circuito Athenas, um percurso de 10 milhas (16km aproximadamente), pela Marginal Pinheiros.

Depois da minha desistência na Maratona de São Paulo, só havia participado de uma prova, a etapa Inverno do Circuito Adidas. Mesmo achando ter tomado a decisão mais acertada, não prosseguindo na maratona, inevitavelmente fica aquele ranço de não ter conseguido completar algo a que me tinha proposto. E veio o Circuito Adidas. E quem me conhece (como corredora) sabe que já há algum tempo persigo o objetivo de fechar os 10km em 50 minutos (ou menos). E ainda não foi dessa vez, fiz em 52.

Voltando à prova de ontem. Meu melhor tempo nas 10 milhas tinha sido 1h29m, numa Mizuno 10 milhas, em abril. Tentando não me deixar abater pelo ocorrido nas provas anteriores, mas também não querendo ser otimista demais (mesmo em um percurso praticamente plano), pensei que se fechasse com 1 minuto a menos seria muito bom. E foi com esse pensamento que eu larguei e fui administrando o ritmo. Passei pelo km 11 com 58min. Numa conta pessimista, se meu ritmo caísse para 6:00min/km até o final, ainda assim eu conseguiria atingir meu objetivo. Satisfeita com isso e, sentindo-me bem como há muito não me sentia numa prova, segui mantendo meu pace oscilando entre 5:20 e 5:25. Enfim, completei em 1h26min., 3 minutos abaixo do meu melhor tempo, 2 abaixo do que tinha como meta.

Por si só, já foi uma vitória. Mas depois ficou melhor. Ao analisar o relatório do Garmin, vi que em vários quilômetros consegui manter meu pace por volta de 5:00, que é o pace-alvo para que eu consiga completar os 10km em 50min. E o desafio que vem durando mais que o esperado, já ficou um pouco mais factível. E não foi só isso. (Desculpem, está parecendo comercial das facas Ginsu). Hoje estava lendo o relato de uma outra corredora sobre a mesma prova, dizendo-se feliz e satisfeita por ter feito o mesmo tempo que eu. Detalhe, a mocinha é 8 anos mais nova que eu. Alguém tem dúvida de que meu ego deu uma p$#@ inflada agora?!

Bem, minha próxima prova é a Golden Four Asics, em agosto. Espero estar tão bem no dia quanto ontem. E, se conseguir manter o mesmo pace, terminarei em menos de duas horas. Pela calculadora de corrida, 1h53min. Mas vou mirar em 1h55min, que já está de bom tamanho. É isso.

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Void Podcast

coded by ctellier | tags: | Posted On domingo, 17 de julho de 2011 at 17:07

meteorologia: sol e céu azul... poderia ser todo dia assim
pecado da gula: churrasco
teor alcoolico: 3 chopps
audio: danycast #90
video: videocast pipoca e nanquim

Este é o primeiro podcast de TI que eu achei interessante o bastante para ouvir até o final.
Elemar Jr., Leandro Daniel e Vinicius Quaiato são desenvolvedores e dispõem-se a conversar sobre qualquer assunto, não apenas sobre tecnologia. Conforme definido no site:
"Sem regras, sem periodicidade, sem pretensões: enfim, sem retorno de valor."

site: http://voidpodcast.com/
feed: http://feeds.feedburner.com/VoidPodcast

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