Dia Nacional do Livro

coded by ctellier | tags: , | Posted On sábado, 29 de outubro de 2011 at 18:47

meteorologia: calorrrrrrrrrrr
pecado da gula: folhado de queijo e presunto
teor alcoolico: 2 itaipavas muito, muito geladas
audio: contra-relógio no ar #026
video: nerd office s02e36

Hoje é o Dia Nacional do Livro.

Deveria ser feriado, para que todos que tivessem vontade pudessem parar e ficar o dia inteiro lendo e conversando sobre livros. Sou suspeita para falar. Afinal, sou viciada em livros. Consumo em qualquer lugar, a qualquer hora. Já deu para notar que sou leitora compulsiva. Aquele tipo que não se furta de ler o que quer que pare diante dos olhos, de cartazes a frases rabiscadas nas paredes, de folhetos a adesivos em postes divulgando serviços alternativos. Já até comentei sobre essa compulsão e suas consequências em outro post (listado abaixo).

Como também já comentado em outro post, o gosto pelos livros começou bem cedo, antes mesmo de aprender a ler. Lembro ainda da minha passagem do mundo de não-leitores para o de leitores. Explico-me melhor. Os livros infantis direcionados para crianças até cerca de 6 anos de idade são para não leitores. São páginas de imagens com uma frase ou outra que, espera-se, seja lida por um adulto disposto a contar a estória. Na etapa seguinte, ainda são livros infantis, mas para leitores, já que a proporção imagens x texto é drasticamente invertida. São páginas de texto com uma ou outra imagem. E me recordo com carinho quando passei de fase. Quando atravessei o portal e me aventurei a ler um livro que, na minha concepção, era igual aos de gente grande, com inacreditáveis quase 130 páginas. E o livro que me iniciou nesse universo maravilhoso da leitura foi “O cachorrinho samba”, de Maria José Dupré. Lembro-me de andar com ele em casa, para cima e para baixo, orgulhosa por estar lendo um livro cheio de texto e não de figuras. E ainda hoje, não perdi essa alegria infantil de segurar um livro novo, folheá-lo, ler uma ou outra frase solta, cheirar o papel, sentir a textura da capa, escolher um marcador que combine e colocá-lo na primeira página a ser lida. Eu sei, a esta altura, já devem estar me chamando de saudosista. Mas não há como afirmar que um e-reader tem o mesmo charme nem o mesmo appeal, mesmo podendo conter toda minha biblioteca.

Bom, o Dia Nacional do Livro foi apenas um pretexto para eu escrever um pouco e compartilhar minha paixão pela leitura, pelos livros e pela troca de impressões sobre livros*. E, aproveitando a oportunidade, uma lista dos meus 10 posts prediletos sobre o assunto:



(*) Diga-se de passagem, recém-descoberta e incentivada pelo meu leitor/ouvidor de plantão, a quem já devo tantas outras coisas.

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Drops » Mockingjay

coded by ctellier | tags: , | Posted On at 10:45

meteorologia: sol e céu azul
pecado da gula: misto quente
teor alcoolico: nada ainda
audio: nerdcast #283
video: jericho

Mockingjay (A esperança), Suzanne Collins

O monstro da expectativa é realmente um problema. Depois do primeiro volume arrebatador, do segundo volume meio morno, fiquei pensando que o terceiro seria simplesmente arrebatador. Afinal, era o arremate da saga de Katniss, Peeta e Gale.
Não que o livro seja ruim. Ele é bom, bem melhor que "Em chamas", mas menos intenso que "Jogos vorazes", apesar da sucessão de cenas de ação e da tensão crescente à medida que o epílogo se aproxima.
Cansativo em algumas partes (confesso, pulei alguns parágrafos) deu a impressão de que a autora foi se enfastiando e deixando de escrever cliff-hangers excelentes ao final dos capítulos. Diferente do primeiro volume, em que era praticamente impossível pausar a leitura sem ficar se remoendo sobre o que ocorreria a seguir.
Mas vale frisar que a autora não tem receio de matar personagens relevantes e queridos. Ponto a favor. Dá impulso à leitura, já que o inesperado sempre pode vir a ocorrer. A qualquer momento, na página seguinte, algum persnagem pode deixar de existir.
Um pouco da discussão política se perdeu um pouco em meio a tantas perseguições, fugas, assassinatos. Mas ainda assim é ainda bastante presente. E persiste meu comentário sobre o primeiro livro... "Falar de política pode. Mostrar violência extrema pode. Mas o amor é quase platônico..." Um pouco incoerente em se tratando de adolescentes com os hormônio em ebulição. Nesse quesito, lembra "Crepúsculo" (arghhhhh).
Penso que o desfecho não ficou à altura do início da narrativa, poderia ter sido diferente. Mas vale a leitura para saber como a estória termina.

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Os mais recentes

coded by ctellier | tags: , , , | Posted On segunda-feira, 24 de outubro de 2011 at 21:17

meteorologia: sol o dia todo (pena que não deu pra curtir)
pecado da gula: folhado de presunto e queijo
teor alcoolico: 2 stella artois
audio: mrg #74
video: jericho

Pra facilitar a leitura, lista dos drops mais recentes:


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Drops » La vie en rose

coded by ctellier | tags: , | Posted On domingo, 23 de outubro de 2011 at 14:54


La vie en rose
Direção: Olivier Dahan
Roteiro: Olivier Dahan, Isabelle Sobelman

O filme se justifica pela impressionante presença de Marion Cotillard. Não há como descrever sua performance. É excepcional o modo como consegue personificar "la môme", desde os trejeitos até a postura de Piaf - que sabidamente era bem mais baixa que a atriz. Basta uma olhada em alguns vídeos de Piaf no YouTube (como este) para perceber o quanto Cotillard mergulhou na personagem.
Destaque para a maquiagem, que rejuvenesce ou envelhece a atriz de modo bastante verosssímil. Vale observar também a fotografia - as cenas ganhando cor à medida que a personagem se destaca cada vez mais.
O roteiro, infelizmente, não fica à altura. Bastante confuso, deixando muitas pontas soltas, vários assuntos em aberto. Além de deixar de lado (ou mesmo omitir) passagens importante da vida da intérprete a exemplo do ocorrido com sua filha Marcelle ou suas atividades durante a Segunda Grande Guerra.
Fiquei particularmente irritada com as idas e vindas excessivas no tempo, aparentemente aleatórias.
Apesar das falhas de roteiro, o filme merece ser visto. Mais como admiração pelo trabalho de Cotillard, não tanto como homenagem à Piaf.

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Bebida na ilha

coded by ctellier | tags: | Posted On at 12:12

meteorologia: domingão de sol
pecado da gula: pizza amanhecida
teor alcoolico: nada ainda
audio: papo na estante #34
video: piaf

Complementando o post anterior, a lista desta vez é de bebidas. Estou desconsiderando a água. Então, se você tivesse de passar o resto da vida numa ilha, qual bebida não poderia faltar?

  • Água de côco
  • Leite
  • Cerveja "Stella Artois" ou "Amsteel"
  • Suco de caju
  • Uísque "The Famous Grouse"
  • Suco de laranja
  • Vodka "Absolut"
  • Gatorade
  • H2Oh
  • Mate gelado

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