"Se ele é aquele que se esconde, eu serei aquele que procura."

coded by ctellier | tags: | Posted On sábado, 27 de novembro de 2010 at 10:40

meteorologia: ótimo dia de sol
pecado da gula: pão na chapa com manteiga
teor alcoolico: nada ainda
audio: nerdcast #237
video: brilho eterno de uma mente sem lembranças

The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde, Robert Louis Stevenson

Num momento de vadiagem dominical comecei a assistir um dos meus episódios prediletos de Frajola e Piu-Piu, “Hyde and Go Tweet”, em que o pássaro toma uma poção no escritório de um tal Dr.Jekyll e transforma-se num Piu-Piu gigante nada amistoso. Além de me divertir com o episódio e também ao recordar de um colega de trabalho cujo apelido (desconhecido por ele, lógico) era Piu-Piu Gigante, lembrei da obra original e achei que seria interessante resenhá-la. Não só pelo interesse da obra em si, mas também para cumprir um dos itens do desafio de um post anterior (item 1, resenhar uma obra do século XIX).

No caso deste livro, não preciso me preocupar com spoilers pois a estória é praticamente de domínio público. Dr.Jekyll, médico, formula um composto que, ao ser ingerido, revela a dualidade de sua personalidade, incorporada por Mr.Hyde, seu duplo fisicamente horrível e desprovido de moralidade.

O interessante da obra, além da estória em si, é o formato narrativo. Conduzida por um narrador durante boa parte do livro, a utilização de primeira pessoa nos capítulos finais imerge o leitor na narrativa de forma bastante criativa. A estrutura do texto, como numa investigação policial, onde os relatos de várias pessoas se completam, evidencia a maestria na condução do enredo. Assim como um quebra-cabeça, privilegiando o suspense, todo o quadro só se revela no desenlace da estória. Por já fazer parte do inconsciente coletivo - há inúmeras citações a essa dualidade médico/monstro - atualmente, é difícil lê-la com a inocência de quem não faz idéia do que se trata. Mas provavelmente deve ter marcado os leitores da época, como sendo uma excelente obra de horror.

Interessante como o sempre presente fog londrino é parte da estória quase como um personagem, encobrindo todos os tipos de crimes, que se tornaram comuns na época retratada no livro, devido ao contraste cada vez maior entre as classes sociais na metrópole. Além de discorrer sobre a degradação decorrente da explosão demográfica na Londres do século XIX, o autor foca-se também no conflito moral de todo homem. Mesmo soando clichê, o embate entre o bem e mal convivendo dentro de cada um permeia toda a estória.

Vale a leitura. Apesar de datado. E apesar de já conhecermos o "segredo" da trama.


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Prosit!

coded by ctellier | tags: | Posted On terça-feira, 23 de novembro de 2010 at 20:53

meteorologia: calor... ao menos hoje não choveu
pecado da gula: queijo quente
teor alcoolico: 1 dado bier red ale
audio: eu vou de bike #28
video: the walking dead s01e04

Fazendo compras outro dia no supermercado, deparei-me com uma grata surpresa na prateleira de cervejas: quatro variedades da "1a. microcervejaria" do Brasil, a Dado Bier. Comprei uma lata de cada, lógico, para degustar: Red Ale (tomando agora), Belgian Ale, Weiss e Lager. E, aproveitando o ensejo, nada mais natural que um post com minha lista de cervejas prediletas (não estão em ordem de preferência):

  • Erdinger Weiss (Alemanha)
    Cerveja de trigo leve, não filtrada.
    Cervejas de trigo me agradam bastante, não só pelo sabor, mas também pelo charme ao ser servida em copo próprio. Gosto da maioria das marcas, mas esta é a minha favorita. Gosto também da Erdinger Dunkel, mas a Weiss é insuperável.
  • Stella Artois (Bélgica)
    Cerveja belga do tipo lager. Ótima para saciar a sede, tem sabor bastante agradável. Para minha satisfação, agora fabricada aqui pela Ambev, o que a deixou acessível. E as suas propagandas de tv são, na minha opinião, as melhores.
  • Guinness (Irlanda)
    É a Dry Stout de que mais gosto. O amargo do lúpulo com o adocicado do malte formam uma combinação perfeita.
  • Old Speckled Hen (Reino Unido)
    Cerveja Pale Ale de cor âmbar. Bastante cremosa e saborosa.
  • Amstel (Holanda)
    Cerveja clara, dourada, de sabor leve e bastante refrescante. Comprei a primeira vez pela curiosidade quanto ao design da tampa.
  • Baden Baden Golden (Brasil)
    Cerveja do tipo Ale de sabor levemente adocicado. Deve seu nome à sua cor ouro vermelho.
  • Murphys Irish Red (Irlanda)
    De cor âmbar escura, é bem cremosa e de sabor levemente tostado.
  • Leffe (Bélgica)
    Pale Ale de coloração indo do âmbar ao dourado. De sabor levemente adocicado e frutado.
  • Devassa Loura (Brasil)
    Pilsen levemente amarga, bastante refrescante e saborosa.
  • Eisenbahn Dunkel (Brasil)
    Cerveja lager escura, de sabor levemente adocidado e tostado, semelhante a café e chocolate.

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