Drops » Fracture

coded by ctellier | tags: , | Posted On domingo, 2 de dezembro de 2012 at 23:40

meteorologia: chuva de verão
pecado da gula: pão doce
teor alcoolico: 2 stella artois
audio: podcast mdm #193
video: numb3rs

Fracture (2007) - Um crime de mestre
roteiro: Daniel Pyne, Glenn Gers
direção: Gregory Hoblit

Sinopse:
Willy Beachum (Ryan Gosling) é um jovem e ambicioso promotor público, que está no melhor momento de sua vida profissional. Ele tem 97% de vitória nos casos em que atuou e está prestes a assumir um cargo na famosa agência Wooton Sims. Porém, antes de deixar o cargo de promotor ele tem um último desafio pela frente: Ted Crawford (Anthony Hopkins). Após descobrir que sua esposa o estava traindo, Ted a matou com um tiro na cabeça. Parecia um caso simples, já que era um crime premeditado e com uma confissão clara, mas Ted cria um labirinto complexo em torno do caso de forma a tentar sua absolvição.
(fonte: AdoroCinema)

Apesar de não ser um nome facilmente reconhecível como o de um diretor de cinema, difícil que alguém já não tenha assistido a um filme dirigido por Hoblit: Primal fear (As duas faces de um crime) - meu predileto, Fallen (Possuídos), Frequency (Alta frequência) e Hart's War (A guerra de Hart) - o mais fraco deles.

Neste, Hoblit volta ao início e dirige um thriller de tribunal bastante engenhoso. O roteiro prende o espectador sem utilizar o tradicional "whodunit" (quem?) mas optando por despertar a curiosidade sobre o "como". Assim, personagens e público se perguntam de que maneira Crawford conseguiu driblar os investigadores, invalidando tanto as evidências físicas contra ele quanto o registro de sua confissão.

As cenas em que Crawford e Beachum conversam são, sem sombra de dúvida, as melhores do filme. O jogo de gato e rato que se estabelece entre eles, com os papéis por vezes se invertendo, garante a tensão necessária para prender o espectador até o final.

Apesar de a presença do núcleo da Wooton Sims parecer estar ali apenas para preencher o tempo, assim como a existência da personagem de Rosamund Pike ser totalmente dispensável, o roteiro é bastante eficiente, assim como a direção de Hoblit.

Boa pedida para quem curtiu Primal fear.


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