Música na ilha

coded by ctellier | tags: , | Posted On sábado, 3 de setembro de 2011 at 21:25

meteorologia: dia lindo de sol... mas que frio agora
pecado da gula: calzone de calabresa
teor alcoolico: 2 stella artois
audio: nerdcast #275
video: pipoca e nanquim videocast #84

Entendo que seja clichê, mas é sempre um exercício interessante: se você tivesse de passar o resto da vida isolado numa ilha e pudesse carregar no seu mp3 player apenas 10 músicas, quais seriam?

Esta é a minha playlist: (ouça aqui)

  • ♫ Pink Floyd – Wish You Were Here
  • ♫ Berezovsky – Rachmaninoff Piano Concerto n° 2 - II mov Adagio
  • ♫ Rachmaninoff : Rhapsody on a Theme by Paganini, Op. 43
  • ♫ Joe Satriani – Sleep Walk
  • ♫ Legião Urbana – O Mundo Anda Tão Complicado
  • ♫ Adele – Turning Tables
  • ♫ Damian Rice – The Blowers Daughter (Closer Soundtrack)
  • ♫ The Doors – Riders On The Storm
  • ♫ Pink Floyd – The Great Gig In The Sky
  • ♫ Beethoven Symphony No. 5, 3rd mvt - Arturo Toscanini/NBC Symphonic

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Admirável mundo novo do cérebro

coded by ctellier | tags: | Posted On quinta-feira, 1 de setembro de 2011 at 22:39

meteorologia: ai que frioooooo!!!!
pecado da gula: hot-dog
teor alcoolico: caipirinha de frutas vermelhas
audio: decodificando #29
video: fringe

"Muito além do nosso eu", Miguel Nicolelis

Uma sucessão de acasos culminaram na leitura deste livro.
Alguém postou no Facebook a entrevista de Nicolelis no Jô. Fiquei bastante interessada, mas me controlando para não adquirir mais um livro, já que minha lista de leitura já está bastante extensa. Alguns dias depois, a editora - Cia. das Letras (@cialetras) - promoveu um sorteio via Twitter e, para meu espanto, fui sorteada bem no dia do meu aniversário. Depois disso tudo, não tive outra alternativa senão iniciar a leitura.

Ao incluir o livro na minha estante do Skoob (www.skoob.com.br), surpreendi-me ao encontrar um comentário não muito elogioso. Depois de atenta leitura percebi que o infeliz leitor - ‘infeliz’ sim, para evitar um adjetivo mais ofensivo - sofria de um mal que sempre me incomoda bastante: a mediocridade ignorante. O leitor era (possivelmente é ainda) o tipo de pessoa que afirma que algo não é bom apenas por não conseguir entender. Respondi-lhe o comentário, discorrendo sobre minhas primeiras impressões sobre o livro. Apesar de eu já ter percebido que a mídia havia “vendido”o livro como neurociência para leigos, ele não era exatamente isso. O livro é para curiosos do assunto e, desse modo, leigos sim, mas com algum conhecimento prévio básico. O que se dizia na orelha do livro, sobre tornar o assunto mais acessível, certamente não se referia a mastigá-lo e disponibilizá-lo ao leitor de forma a ser lido como uma novela. Tornar acessível, no meu entender, era dar acesso às informações e resultados coletados pelo autor. Infelizmente, como era de se esperar, o infeliz leitor respondeu de modo ainda mais ignaro. Decidi que não valia a pena perder tempo tentando explicar algo a alguém que simplesmente se recusa a entender.

Livros assim, em certos capítulos, certamente terão trechos repletos de tecniquês. O que certamente não quer dizer que eu, leitora média, tenha obrigação de entender tudo. Mas certamente antes ou depois desse trecho, sempre há um mais conceitual, explanando a ideia envolvida - e desenvolvida - naquilo. E é exatamente isso o que me interessa, apreender o conceito. Se porventura eu conseguir compreender por que uma corrente elétrica de voltagem X aplicada numa sinapse inundada de uma substância Y numa concentração Z tem determinado efeito, ótimo. Senão, o conceito por trás disso me basta. Desafortunadamente, nem todos pensam assim e carimbam como ruim algo que simplesmente não entenderam. Paciência, não se pode esperar bom-senso de todas as pessoas.

Apesar desse pequeno percalço, prossegui com a minha leitura. E eu, que tenho profunda ojeriza a quem macula um livro grifando trechos - a lápis ou com as malfadadas canetas marca-texto de cores fluorescentes - senti-me, desde a introdução do livro, tentada a grifar alguns parágrafos. Seja pelo conteúdo, seja por ideias relacionadas a serem buscadas em outras mídias. Para evitar os grifos e tentar não esquecer as referências e insights surgidos durante a leitura, resolvi escrever algo similar a um diário de bordo. Ainda não resolvi se disponibilizarei os textos aqui no blog ou num documento compartilhado no gDocs. Mas, de qualquer modo, para quem se interessar em acompanhar, os links estarão disponíveis aqui, no twitter (@criscat) e no facebook (criscat.br).

Para quem ainda não conhece Miguel Nicolelis, dois vídeos interessantes:

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Incinerando películas » Matchstick men

coded by ctellier | tags: , | Posted On quarta-feira, 31 de agosto de 2011 at 20:47

meteorologia: friooooooooo
pecado da gula: misto-quente
teor alcoolico: 2 smirnoff ice
audio: contra-relógio no ar #018
video: fringe

Os vigaristas, direção Ridley Scott

Sinceramente, não esperava muito desse filme. Ainda bem, por que conseguiu ser pior do que eu esperava.
Resolvi assistir por terem comentado comigo sobre a atuação de Nicholas Cage como um portador de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), cheio de tiques e com a típica mania de limpeza. E foi só o que se salvou no filme.

A primeira meia hora foi tão arrastada que quase desisti de continuar assistindo. Trinta minutos para apresentar um personagem foi um exagero. Cansativo demais. Persisti, na esperança de que o filme melhorasse depois.

Melhorou, mas não o suficiente para eu achá-lo bom. Além de várias situações bastante previsíveis, a estória simplesmente não avançava.
Passada a metade do filme, comecei a ter um certo palpite sobre o rumo da estória que realmente me deixou incomodada. Devido ao avançado da hora, parei de assistir faltando pouco menos que 30 minutos de filme. Mas fiquei pensando sobre a minha desconfiança e não me conformava com a possibilidade de ela se confirmar. Não pensei que Ridley Scott, escolheria fazer um filme com um roteiro tão simplista e tão óbvio. O desfecho não poderia ser tão medíocre. Mas, infelizmente, era. Contei meu palpite a um amigo que já assistira ao filme e ele confirmou o que eu temia.

Enfim, exceto pela performance de Nicholas Cage (o que, na minha opinião, não é razão suficiente) não é um filme que valha a pena ser assistido.

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